No entanto desfilas nessa passarela de palavras puras , feito uma gazela ágil.
E nos teus lábios cor de amora dança a linguagem nítida de uma rosa selvagem,
E te embebedas com os versos que te mando nas asas do vento.
És uma louca menina triste. És uma louca.
Isolada sob a luz do silêncio, estendida e nítida, és uma fruta pura a espera de um beijo.
Os teus lindos seios descobertos e orvalhados, são duas crianças brincando num rio.
A menina pura, criança dócil,
De longe e sob a luz ofuscada do silêncio, eu te molho os lábios com a minha boca úmida de vinho.
Te mando meus versos puros de ausência.
Ao lado de ti, ao lado das altas paredes do mundo, e sob as alvas corolas da chuva, infinta gazela,
Ao pé de ti e orvalhado, deito minha voz definitiva.
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