Eu algumas vezes me perguntei como seria acordar um dia e minha vida estar toda do avesso, a ponto de perder tudo... Bem, agora eu sei a resposta, e ela é absurdamente dolorosa.
A sensação de impotência mediante aos fatos presentes, que põe tudo o que você conhece e vive em risco, é escruciante. Não sei se corro, se brigo, se grito, se me escondo, ou me afogo nas minhas próprias lágrimas. Simplesmente não o que fazer...
Não existe um manual prático pra essas coisas, pra essas situações. E o pior é que, não dá para se livrar do apego ao que se tem, a vida que se leva... Não sem um preparo psicológio bem forte e intenso.
O mundo é movido a dinheiro, e quem controla esse dinheiro não quer saber da vida alheia, do sofrimento alheio. Toma-se uma decisão, de um modo ou de outro, acata-se essa decisão. Não é justo não é? Bem, a vida não é justa, e por pior que seja, temos que vivê-la...
Num dado momento você percebe que aquela famosa frase "a esperança é a última que morre" não vale de nada, porque chega uma hora, que não existe mais nem um resquicio de esperança... Das duas uma: ou nunca realmente existiu, ou ela resolveu morrer e nos deixar a ver navios por aqui...
Hoje minha vida está uma catástrofe, e a culpa é de pessoas que não tem um pingo de consciência e respeito pelos seres humanos... O que podia ser feito foi feito, agora só posso deixar o tempo passar e ver no que vai dar.
Acredite, fazer isso não é fácil, mas não exitem mais possibilidades ou válvulas de escape... Só o destino pode mostrar o desfecho de tudo, o fim de tudo.
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