E quando os olhos teus beijam meu corpo,
trazendo à minha noite, a luz d’aurora
e as tuas mãos percorrem meus segredos...
Todo um desejo ardente em mim aflora.
E quando teu respiro me entontece,
e o teu gemido por entrega implora,
teu cheiro forte, macho, me abre os poros,
endoidecida, rogo: “Vem, agora!...”
Todo universo dorme em alva cama,
onde o sentir se faz perene e clama
pelo arquejar das forças animais.
Um gozo, tanto, explode em liberdade,
nos faz trilhar o chão da eternidade...
E, num rugir supremo, eu peço: “Mais!”
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