Tu me levaste, eu fui...Na treva ousados
Amamos vagamente surpreendidos
Pelo ardor com que estávamos unidos,
Nós que andavamos sempre separados.
Espantei-me, confesso-te, dos brados
Com que enchi teus patéticos ouvidos,
E achei rude o calor dos teus gemidos,
Eu, que sempre os julgara desolados.
Só assim arrancava a linha inútil,
Da tua eterna túnica inconsútil...
E para a glória do teu ser mais franco,
Quizera que te vissem como eu via.
Depois, à luz da lâmpada macia
O púbis negro sobre o corpo branco.
Ah, que lindo! Eu amei, palavras bem
ResponderExcluirprofundas *-----*