quinta-feira, 14 de março de 2013

Nada de Novo no Fronte


Sergio Vaz - Pensamentos Vadios


O Retrato de Dorian Grey


O Retrato de Dorian Grey


Charles chaplin


Rebecca James - Bela Maldade


Caio F. Abreu


George Orwell


Manuscritos de Accra


Jorge Luis Borges


Autor Desconhecido


segunda-feira, 11 de março de 2013

Minna

"Não subestime o poder, a força da minha luxúria."

Rhenan Carvalho

''Esperamos tanto por um amor perfeito, e quando sentimos que encontramos, ficamos extremamente tímidos. O amor é assim, ele faz de um momento toda uma eternidade.''



A Invenção de Hugo Cabret


"- Tudo tem um propósito. Até as máquinas. Os relógios dizem as horas. Os trens levam-nos a lugares. Servem os seus propósitos... Por isso máquinas quebradas me deixam triste. Não servem os seus propósitos. Talvez seja assim com as pessoas. Perder o nosso propósito é como estar quebrado."

terça-feira, 5 de março de 2013

Charles Bukowski - Mulheres

‎"(...) Eu conseguia inventar homens na minha cabeça, pois era um deles; mas, as mulheres, era quase impossível escrever sobre elas sem as conhecer de fato. Assim, eu as pesquisava intensamente e sempre descobria seres humanos lá dentro. Deixava a escrita de lado. A escrita representava muito menos que o episódio vivido em si, até que terminasse. A escrita era apenas o resíduo. Homem nenhum precisava de mulher para se sentir real de verdade, mas era bem legal conhecer algumas. Daí, quando o caso ia mal, o sujeito conhecia pra valer o que era a solidão e a loucura, e assim ficava sabendo o que o esperava quando seu próprio fim chegasse...
Eu era sensível a muitas coisas: um sapato de mulher debaixo da cama; o jeito de elas dizerem: 'vou fazer xixi'; prendedores de cabelo; andar com elas pelos bulevares à uma e meia da tarde, só os dois, juntinhos; as longas noites bebendo, fumando, conversando; as brigas; pensar em suicídio; comer juntos e se sentir bem; as brincadeiras, as gargalhadas sem motivo; sentir milagres no ar; estar junto com elas num carro estacionado; lembrar amores passados às três da manhã; ser avisado de que você ronca; ouvi-la roncando; mães, filhas, filhos, gatos, cachorros; às vezes morte, às vezes divórcio, mas sempre tocando pra frente, sempre chegando no ponto final; ler um jornal sozinho numa lanchonete, nauseado pelo fato de ela ter se casado com um dentista de QI 95; pistas de corridas, parques, piquenique nos parques; até prisões; os amigos chatos dela, os seus amigos chatos; seus porres, a dança dela; seus flertes, os flertes dela; as pílulas dela, as suas trepadas fora do penico, ela fazendo o mesmo; dormir juntos..."

Paulo Leminski