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... para que as frias venham e preservem a vida adormecida por mais alguns meses. |
segunda-feira, 29 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
As Virgens Suicidas - Jeffrey Eugenides [2]

"Ficamos sabendo, enfim, que na verdade as meninas eram mulheres disfarçadas, que compreendiam o amor e também a morte, e que o nosso trabalho era apenas gerar o ruído que parecia fasciná-las."
“Abatidas, mas não derrotadas”.
"A dor fez as meninas perambularem."
"...eles não disseram nada, e nossos pais não disseram nada, e então percebemos como eles eram antigos, como estavam acostumados a traumas, depressões e guerras. Compreendemos que a versão do mundo que eles nos apresentavam não correspondia ao mundo em que realmente acreditavam..."
“A janela ainda estava aberta”, ele disse. “Acho que nunca nos lembramos de fechá-la. Tudo me pareceu bem claro. Eu sabia que precisava fechar aquela janela, senão ela continuaria pulando dali para sempre.”
As Virgens Suicidas - Jeffrey Eugenides

E foi então que Cecilia forneceu oralmente aquilo que seria sua única forma de bilhete de suicídio, e ainda por cima um bilhete inútil, porque ela sobreviveria: “É óbvio, doutor”, ela disse, “você nunca foi uma menina de treze anos”.
"Apoiada na cama, ainda usava óculos escuros em estilo gatinho durante o dia, com armação perolada, e ainda chacoalhava cubos de gelo no copo alto que garantia conter somente água; mas havia nela um novo odor de indolência vespertina, um cheiro de novela."
"A mente dela já não existia de uma maneira relevante."
“O suicídio, como pecado mortal, é uma questão de intenção. É muito difícil saber o que se passava no coração daquelas
meninas. O que estavam realmente tentando fazer”.
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