terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Marina - Carlos Ruiz Zafón (3)

"Eu ia calado, a testa apoiada na janela e a alma no fundo do bolso. No meio do caminho, Marina pegou minha mão em silêncio e segurou-a entre as suas."

"- O tempo faz com o corpo o que a estupidez faz com a alma — disse, apontando para simesmo. — Apodrece. O que desejam?"

"A natureza é como uma criança que brinca com as nossas vidas. Quando cansa dos brinquedos quebrados, ela os abandona e substitui por outros — dizia Kolvenik."

"O mundo está doente. E estou começando a ficar cansado..."

"Quem não sabe para onde vai não chega a lugar nenhum — disse friamente."

"O caminho do inferno está cheio de boas intenções — devolveu Florián."

"A serenidade em sua voz me pareceu aterradora. Seus olhos buscaram os meus. Algo neles me obrigou a obedecer. Foi então que fez um carinho em meu rosto.
- Não se assuste. Estou melhor.
- Está pálida como a morte... — balbuciei."

"No sonho, senti um hálito fétido roçar minha nuca. Era o fedor inconfundível da morte, sussurrando meu nome.Virei e vi uma borboleta negra pousando em meu ombro."

"O lugar cheirava a miséria, esgoto e doença."

"— Enfrentarei a morte com a consciência limpa.
Shelley riu amargamente.
- A morte pouco se importa com consciências, Claret."

Nenhum comentário:

Postar um comentário