terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Esperança [3]

"O que vai me arruinar?... O que vai me quebrar em milhões de pedaços de modo que eu fique além do reparo, além da utilidade? Digo isso para ninguém, mas isso devora minhas horas de vigília e se combina ao longo dos meus pesadelos."

"Hoje eu posso perder os dois.
Tento imaginar um mundo onde a voz de ambos, Gale e Peeta, se cessaram. Mãos quietas. Os olhos sem piscar. Estou de pé sobre seus corpos, com um último olhar, deixando a sala onde eles estão. Mas quando eu abro a porta para deixar o mundo, apenas um vazio enorme. Um nada cinza claro que é o meu futuro."

"- Nunca vai acontecer. Você é muito valiosa e muito vulnerável."   

"Veneno. A arma perfeita para uma cobra."

"Meus lábios estão justamente formando seu nome quando seus dedos se fecham em volta da minha garganta."

"Apesar do que eu senti por Peeta, isso é quando eu aceito profundamente que ele nunca irá vir para mim. Ou eu nunca irei voltar para ele. Eu irei permanecer no 2 até sua queda, vou para o Capitol e mato Snow, e então definho para minha desgraça. E ele irá definhar insano e me odiando. Então no desvanecimento da luz eu fecho meus olhos e beijo Gale para compensar todos os beijos que eu tenho contido e porque isso não é a causa importante, e porque eu estou tão desesperadamente solitária que eu não posso aguentar."

"Sempre.
Na decadência da morfina, Peeta murmura a palavra e eu vou procurando por ele. Isso é um mundo levemente colorido de violeta, sem nenhum canto difícil, e muitos lugares para se esconder. Eu empurro através de barreiras de nuvens, seguindo fracos rastros, pegando o aroma de canela, dos grãos. Uma vez eu senti sua mão em minha bochecha e tentei pegá-la, mas ela se dissolveu como névoa através de meus dedos."



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