terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Esperança [6]

"Fechar os olhos não ajuda. O fogo queima mais brilhante na escuridão."

"Então, o que eu cheiro? Rosas reais? Será que estou perto do jardim onde as coisas más crescem?"

"Eu não posso acreditar o quão normal me fizeram parecer do lado de fora quando por dentro eu sou como um deserto."

"...Nós somos volúveis, seres estúpidos com memória fraca e um grande talento para a autodestruição. Embora quem sabe?..."

"Mas o mal está dentro e não fora."

"Peeta e eu voltamos nos aproximar... Eu acordo gritando com pesadelos de mutações e crianças perdidas. Mas os seus braços estão lá para me confortar. E, finalmente, seus lábios. Na noite em que eu sinto aquela coisa de novo, a fome que me dominou na praia, eu sei que isso teria acontecido de qualquer maneira. Eu acordo gritando com pesadelos de mutações e crianças perdidas. Mas os seus braços estão lá para me confortar. E, finalmente, seus lábios. Na noite em que eu sinto aquela coisa de novo, a fome que me dominou na praia, eu sei que isso teria acontecido de qualquer maneira. Que o que eu preciso para sobreviver não é fogo de Gale, aceso com raiva e ódio. Eu tenho fogo suficiente sozinha. O que eu preciso é o dente-de-leão na primavera. O amarelo brilhante que significa o renascimento, em vez de destruição. A promessa de que a vida pode continuar, não importa quão ruim foram as nossas perdas. Isso pode ser bom novamente. E só Peeta pode me dar isso.
Então, depois, quando ele sussurra, -Você me ama. Real ou não real?
Digo-lhe, -Real."

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