sexta-feira, 14 de junho de 2013

Jane Eyre - Charlotte Brontë - Trechos 4

"- Desprezo a ideia que o senhor faz do amor... Desprezo esse sentimento falso que oferece... e desprezo-o por oferecê-lo."

"Um jovem encontra sua amante adormecida na margem musgosa de um rio. Quer observar-lhe o rosto sem acordá-la. Pisa com cuidado a relva, evitando fazer ruído. Para, com a impressão de que ela se moveu... Mais uma vez avança. Inclina-se sobre ela. Há um véu diáfano sobre seu rosto. Ele ergue o véu, inclinando-se mais. Agora seus olhos antecipam a visão da beleza, doce e adorável... Algo o faz estremecer! Com que veemência súbita agarra com as duas mãos a forma que antes mal ousava tocar! E como grita alto um nome... E agarra e  grita e olha, pois já não teme acordá-la... Pensava que sua amada estava adormecida e descobriu que ela na verdade está morta,"

"... para ele, tudo era vazio e escuridão."

"- Ela vai acabar sendo para ele uma esposa muito melhor que qualquer grande dama. Pode não ser uma mulher linda, mas tampouco é feia, e tem boa natureza. Além disso, se para ele ela é bonita, quem poderá dizer o contrário?"


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